segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Infimidade Aquática

Infimidade aquática

Choveu:
parou,
molhou,
sentiu,
mergulhou,
afogou,
aprendeu,
voltou,
respirou,
ensinou,
observou,
errou,
falhou,
venceu,
viveu.
Assim se fez até a próxima gota

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Sorriso de uma Alma Vitoriosa

Bom, pessoas, aqui temos um poema meio antigo (de 14/02/2001) p/ estrear minha participação nesse blog... Ele não é totalmente de minha autoria, mas duvido que algum dos que ajudaram em sua produção vá reclamar... ^·^ Foi produzido em um trabalho escolar, como uma montagem de versos sobre palavras escolhidas ao acaso dentro de um pool de palavras escolhidas pelo professor.


Sorriso de uma Alma Vitoriosa

A desilusão é o pranto de um coração sofrido,
mas a solidão é ainda mais sofrida
e uma paixão pode ser a salvação
de uma atração não esquecida
ou de um amor ao qual fui induzido.
Apenas o Sol veio me avisar
que o sorriso é conseqüência da vitória de amar.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Pequeno ensaio sobre a beleza contida

Caro leitor, as linhas que tentar seguir não são nenhum pouco lúdicas ou ao menos lúcidas. Não tentam ao menos explicar, compreender ou sequer solucionar problema algum. Divagações são às vezes necessárias para temas não tão abrangentes ou não tão necessários. Mas por favor caro leitor, respeito sua opinião mas chamar as caóticas linhas de argumentos ludibriosos ou ainda qualquer adjetivo asqueroso que subestime a essência da obra é lamentável. Bem-vindo ao ensaio. Dúvidas no final.

Confesso que as linhas acima foram técnicas dissertativas para (direto ao ponto) enrolar você, caro leitor. Sem técnicas (digo das enrolações e das da língua de Camões) vamos abordar um tema subtil, a Beleza. E vamos tomá-la como substantivo próprio pois a partir de agora ela passa a ser personagem destas escrituras.Como toda personagem que se preze ela deverá ter uma evolução característica com a ascensão do gosto popular pela sua forma, de maneira clássica e absoluta. Também não deixará por menos as tragédias e as alegrias. Descontentará tanto quanto fará muitos sorrir, chorar. Viverá muito mais do que imaginamos, adoecerá muitos, regenerará outros tantos, mas manterá sua ostentação de ser Bela. Beleza Bela.

Agora que temos uma personagem com quase uma personalidade formada temos que dar ação a sua existência, pois o que seria da personalidade sem o sabor dos palcos mundanos?

Tomemos o indivíduo K como parte de nossa pequena história (veja que ela começa a crescer!). Precisamos do indivíduo W. Seja Belo K, e W de uma beleza não tão Bela (daquelas primas dos primos da Beleza). K seria adorado por muitos, contemplado pela sua aparência e seus benefícios de praxe. W teria muito mais a conquistar com sua malévola aparência. K angariaria devotos por onde passasse W realçaria seu intelecto a priori, a posteriori talvez lembrasse de sua amiga Beleza.

A história poderia seguir um fluxo muito mais complexo, rico de exemplos felizes e fúteis. Caro leitor, o autor que vos escreve não tem condições (talvez capacidade, mas não vamos admitir nada) de tornar isto possível, então pulemos direto ao ponto chave, o “Grand Finale” deste ensaio inútil e cansativo.

O fim chega. E a idéia principal é de que se o indivíduo K for adorado por todos ele poderá ter sérios problemas para encontrar de alguma forma um certo tipo de parceria, uma vez que sua beleza clássica o faz universal, portanto exemplo de exemplos. Por sua vez W seria muitas vezes negado e seria compreendido apenas por aqueles que sinceramente conseguem entender nas suas linhas de beleza a Beleza das linhas, portanto suas parcerias seriam mais certeiras, fiéis e duradouras.

Podemos teorizar o universo sem ao menos o tê-lo em mãos. Não podemos subjugar a beleza alheia, pois somos tão desbelos quanto capazes de compreender que o universo cabe aqui, neste Belo ponto final.