Blog que busca reflexão de temas do cotidiano, através de poesia, crônicas, ensaios e divagações sem compromisso com regras, gramática e sentido geral. Sente-se confuso? Aproveite para extravasar.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Novo vício.
O relativo bom senso difere tanto do senso do que é relativamente bom, que me faz, realmente, pensar em Kurupi.
sábado, 13 de setembro de 2008
Música:
Ideais, sozinho, multidão.
Direitos, expressão, impressão.
Preconceito, Protesto, pessoas.
Expressão, união, ideologia.
Imposição, grupos, ideologia.
Instrumentos, pessoas, ideologia.
Batidas, pessoas, ideologia.
Ideologia.
Direitos, expressão, impressão.
Preconceito, Protesto, pessoas.
Expressão, união, ideologia.
Imposição, grupos, ideologia.
Instrumentos, pessoas, ideologia.
Batidas, pessoas, ideologia.
Ideologia.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Desencontro em duas versões
Desencontro
Quanto mais chego perto de mim
Mais chego na borda do ser
Quanto mais laço dentro de si
Mais longe fico do começo
Era o começo o perto de mim
Ou seria o começo a distância de si?
Nesta dúvida de estar e não ser
Nesta vida de ver e não é
Sei que quanto mais perto de mim fico
Mais longe de mim sei.
Poderia ser escrito como:
Desencontro
Perguntaram-me onde é que me encontrava.
Pro primeiro disse leste.
Norte seguiu a resposta.
Vi que nunca acertava.
Neste paradoxo de vida descobri que embora a ida fosse diferente, a volta seria a mesma.
Estava por toda a parte. Poderia ser condenado por imitar Deus.
Embora isso me encomodasse, me confortava do mesmo jeito.
Era simples: encontrei-me! Por toda parte que estivera, estava eu por toda a parte!
Versão bônus:
Desencontro
Duas senhoras jogavam escopa de quinze durante um chá.
Era óbvio que a discussão tomara outro rumo:
- Nunca poderemos viver do nosso jeito Berta, nunca!
- Você diz isso por causa do jogo?
- Digo sobre andadores e programas de TV.
- Rrrealmente. Naquele tempo, feliz era quem conseguia comprar sua lavadeira.
- Estamos falando do mesmo assunto?
- Venci!
- Droga. Me passe o chá.
É evidente a confusão das senhoras que, embora nunca tivessem se gostado, terminam a vida assintindo pela TV jogos de azar.
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poema,
poesia,
política,
senhoras nuas,
voltei
segunda-feira, 31 de março de 2008
Ministério dos Palhaços decreta greve de riso
Duas semanas após o Sindicato dos Roedores de Unhas travarem luta contra o esmalte verde, os palhaços decretam ordem: "Fomos jungidos a escória do humor latente. E mesmo que alguém visite este blog cobraremos mais caro e piadas só de papagaios!".
segunda-feira, 24 de março de 2008
Seria
Um sorriso no rosto manchado
O abraço, o peito azul
Clama, ó fuga de si
Volta ao mesmo lugar
Abre a janela da alma
Inspira... responde
Perpetua severa rispidez
Amarelo, ó dança sem fim
Campo de flores de vida
Flores de campos azuis
Salto grande eficaz
Me falta o verbo
Me falta a fala
Seria poema se não fosse fugaz
O abraço, o peito azul
Clama, ó fuga de si
Volta ao mesmo lugar
Abre a janela da alma
Inspira... responde
Perpetua severa rispidez
Amarelo, ó dança sem fim
Campo de flores de vida
Flores de campos azuis
Salto grande eficaz
Me falta o verbo
Me falta a fala
Seria poema se não fosse fugaz
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poema,
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Diálogo dislexo com o ser
Num cubo de gelo da esfera da vida caía ela doida desvairada subindo a passos largos a escada do sótão do casebre.
Passos calmos, passos lentos, portas baixas ao relento, uma busca incessante ao pecado original. Será ela o motivo ou a flor rosácea do jardim seco?
Passos rápidos velozes e virtuosos sabia exatamente onde chegar. Sem delongas, a maçaneta girava, a porta abria e o segredo sempre guardado ressurgia como um nada. Tudo. Virou-se o mundo.
Estava dentro de sua mente, via a si, se via em nós. Era tão belo quanto feio. Era tão lúcido quanto confuso. Era ela. Ela
Fechar a porta ou permanecer no quarto? Aceitar sua doença ou viver na embriaguez? Dar as costas ao mundo ou compartilhar o medo?
Num misto de sinapses e neurônios ela se dispunha a nadar pelas redes neurais, cabia a ela tomar o impulso elétrico que domaria sua vida. Cabia a ela ser o que fosse.
Ela já não cabia em si.
Era tarde.Tarde para aceitar o que sempre fora.
(continua....)
Apesar de ninguém vistar este blog (ufa!), vou deixar alguns pontos claros.
A falta de acentuação (vírgulas, pontos necessários são propositais, tem a idéia te intensificar o rítmo da narrativa, tirar o fôlego, deixar em dúvida o leitor).
Passos calmos, passos lentos, portas baixas ao relento, uma busca incessante ao pecado original. Será ela o motivo ou a flor rosácea do jardim seco?
Passos rápidos velozes e virtuosos sabia exatamente onde chegar. Sem delongas, a maçaneta girava, a porta abria e o segredo sempre guardado ressurgia como um nada. Tudo. Virou-se o mundo.
Estava dentro de sua mente, via a si, se via em nós. Era tão belo quanto feio. Era tão lúcido quanto confuso. Era ela. Ela
Fechar a porta ou permanecer no quarto? Aceitar sua doença ou viver na embriaguez? Dar as costas ao mundo ou compartilhar o medo?
Num misto de sinapses e neurônios ela se dispunha a nadar pelas redes neurais, cabia a ela tomar o impulso elétrico que domaria sua vida. Cabia a ela ser o que fosse.
Ela já não cabia em si.
Era tarde.Tarde para aceitar o que sempre fora.
(continua....)
Apesar de ninguém vistar este blog (ufa!), vou deixar alguns pontos claros.
A falta de acentuação (vírgulas, pontos necessários são propositais, tem a idéia te intensificar o rítmo da narrativa, tirar o fôlego, deixar em dúvida o leitor).
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alucinação,
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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Conjunto básico de poesias incompletas
Há um bom tempo escrevi qualquer coisa sobre qualquer coisa. Era tão sem sentido que não consegui ao menos terminar as poesias.
Escrever sobre confusão é sempre instigante e extremamente fácil. Uma mente sem confusão não pode ser considerada uma mente sã.
Íris
No começo era colorido
Agora o começo não é começo
E o colorido só tem uma cor
No começo era colorido
Até que não era tão bom
Qual a graça das cores?
Prefiro meu arco-íris monocromático
O começo não era colorido
Não havia começo
Pois nunca houve cores
Não havia arco-íris
Em um novo começo
(...)
Tons de cinza
Lá vem a política toda de branco manchando nossa vida cinzenta
Ora, é para o nosso bem diz ela
Ora, é para o nosso mal diz ela
Lá vem a política toda de cinza manchando nossa vida cinzenta
Olhem o Senhor do terno verde
Ladra com olhos cinzentos numa rajada de ódio azul
Vermelho
Azul, teima o homem honesto
(...)
Esclarecedor? Acho que bem pouco.
Escrever sobre confusão é sempre instigante e extremamente fácil. Uma mente sem confusão não pode ser considerada uma mente sã.
Íris
No começo era colorido
Agora o começo não é começo
E o colorido só tem uma cor
No começo era colorido
Até que não era tão bom
Qual a graça das cores?
Prefiro meu arco-íris monocromático
O começo não era colorido
Não havia começo
Pois nunca houve cores
Não havia arco-íris
Em um novo começo
(...)
Tons de cinza
Lá vem a política toda de branco manchando nossa vida cinzenta
Ora, é para o nosso bem diz ela
Ora, é para o nosso mal diz ela
Lá vem a política toda de cinza manchando nossa vida cinzenta
Olhem o Senhor do terno verde
Ladra com olhos cinzentos numa rajada de ódio azul
Vermelho
Azul, teima o homem honesto
(...)
Esclarecedor? Acho que bem pouco.
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segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Infimidade Aquática
Infimidade aquática
Choveu:
parou,
molhou,
sentiu,
mergulhou,
afogou,
aprendeu,
voltou,
respirou,
ensinou,
observou,
errou,
falhou,
venceu,
viveu.
Assim se fez até a próxima gota
Choveu:
parou,
molhou,
sentiu,
mergulhou,
afogou,
aprendeu,
voltou,
respirou,
ensinou,
observou,
errou,
falhou,
venceu,
viveu.
Assim se fez até a próxima gota
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quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Sorriso de uma Alma Vitoriosa
Bom, pessoas, aqui temos um poema meio antigo (de 14/02/2001) p/ estrear minha participação nesse blog... Ele não é totalmente de minha autoria, mas duvido que algum dos que ajudaram em sua produção vá reclamar... ^·^ Foi produzido em um trabalho escolar, como uma montagem de versos sobre palavras escolhidas ao acaso dentro de um pool de palavras escolhidas pelo professor.
Sorriso de uma Alma Vitoriosa
A desilusão é o pranto de um coração sofrido,
mas a solidão é ainda mais sofrida
e uma paixão pode ser a salvação
de uma atração não esquecida
ou de um amor ao qual fui induzido.
Apenas o Sol veio me avisar
que o sorriso é conseqüência da vitória de amar.
A desilusão é o pranto de um coração sofrido,
mas a solidão é ainda mais sofrida
e uma paixão pode ser a salvação
de uma atração não esquecida
ou de um amor ao qual fui induzido.
Apenas o Sol veio me avisar
que o sorriso é conseqüência da vitória de amar.
domingo, 6 de janeiro de 2008
Pequeno ensaio sobre a beleza contida
Caro leitor, as linhas que tentar seguir não são nenhum pouco lúdicas ou ao menos lúcidas. Não tentam ao menos explicar, compreender ou sequer solucionar problema algum. Divagações são às vezes necessárias para temas não tão abrangentes ou não tão necessários. Mas por favor caro leitor, respeito sua opinião mas chamar as caóticas linhas de argumentos ludibriosos ou ainda qualquer adjetivo asqueroso que subestime a essência da obra é lamentável. Bem-vindo ao ensaio. Dúvidas no final.
Confesso que as linhas acima foram técnicas dissertativas para (direto ao ponto) enrolar você, caro leitor. Sem técnicas (digo das enrolações e das da língua de Camões) vamos abordar um tema subtil, a Beleza. E vamos tomá-la como substantivo próprio pois a partir de agora ela passa a ser personagem destas escrituras.Como toda personagem que se preze ela deverá ter uma evolução característica com a ascensão do gosto popular pela sua forma, de maneira clássica e absoluta. Também não deixará por menos as tragédias e as alegrias. Descontentará tanto quanto fará muitos sorrir, chorar. Viverá muito mais do que imaginamos, adoecerá muitos, regenerará outros tantos, mas manterá sua ostentação de ser Bela. Beleza Bela.
Agora que temos uma personagem com quase uma personalidade formada temos que dar ação a sua existência, pois o que seria da personalidade sem o sabor dos palcos mundanos?
Tomemos o indivíduo K como parte de nossa pequena história (veja que ela começa a crescer!). Precisamos do indivíduo W. Seja Belo K, e W de uma beleza não tão Bela (daquelas primas dos primos da Beleza). K seria adorado por muitos, contemplado pela sua aparência e seus benefícios de praxe. W teria muito mais a conquistar com sua malévola aparência. K angariaria devotos por onde passasse W realçaria seu intelecto a priori, a posteriori talvez lembrasse de sua amiga Beleza.
A história poderia seguir um fluxo muito mais complexo, rico de exemplos felizes e fúteis. Caro leitor, o autor que vos escreve não tem condições (talvez capacidade, mas não vamos admitir nada) de tornar isto possível, então pulemos direto ao ponto chave, o “Grand Finale” deste ensaio inútil e cansativo.
O fim chega. E a idéia principal é de que se o indivíduo K for adorado por todos ele poderá ter sérios problemas para encontrar de alguma forma um certo tipo de parceria, uma vez que sua beleza clássica o faz universal, portanto exemplo de exemplos. Por sua vez W seria muitas vezes negado e seria compreendido apenas por aqueles que sinceramente conseguem entender nas suas linhas de beleza a Beleza das linhas, portanto suas parcerias seriam mais certeiras, fiéis e duradouras.
Podemos teorizar o universo sem ao menos o tê-lo em mãos. Não podemos subjugar a beleza alheia, pois somos tão desbelos quanto capazes de compreender que o universo cabe aqui, neste Belo ponto final.
Confesso que as linhas acima foram técnicas dissertativas para (direto ao ponto) enrolar você, caro leitor. Sem técnicas (digo das enrolações e das da língua de Camões) vamos abordar um tema subtil, a Beleza. E vamos tomá-la como substantivo próprio pois a partir de agora ela passa a ser personagem destas escrituras.Como toda personagem que se preze ela deverá ter uma evolução característica com a ascensão do gosto popular pela sua forma, de maneira clássica e absoluta. Também não deixará por menos as tragédias e as alegrias. Descontentará tanto quanto fará muitos sorrir, chorar. Viverá muito mais do que imaginamos, adoecerá muitos, regenerará outros tantos, mas manterá sua ostentação de ser Bela. Beleza Bela.
Agora que temos uma personagem com quase uma personalidade formada temos que dar ação a sua existência, pois o que seria da personalidade sem o sabor dos palcos mundanos?
Tomemos o indivíduo K como parte de nossa pequena história (veja que ela começa a crescer!). Precisamos do indivíduo W. Seja Belo K, e W de uma beleza não tão Bela (daquelas primas dos primos da Beleza). K seria adorado por muitos, contemplado pela sua aparência e seus benefícios de praxe. W teria muito mais a conquistar com sua malévola aparência. K angariaria devotos por onde passasse W realçaria seu intelecto a priori, a posteriori talvez lembrasse de sua amiga Beleza.
A história poderia seguir um fluxo muito mais complexo, rico de exemplos felizes e fúteis. Caro leitor, o autor que vos escreve não tem condições (talvez capacidade, mas não vamos admitir nada) de tornar isto possível, então pulemos direto ao ponto chave, o “Grand Finale” deste ensaio inútil e cansativo.
O fim chega. E a idéia principal é de que se o indivíduo K for adorado por todos ele poderá ter sérios problemas para encontrar de alguma forma um certo tipo de parceria, uma vez que sua beleza clássica o faz universal, portanto exemplo de exemplos. Por sua vez W seria muitas vezes negado e seria compreendido apenas por aqueles que sinceramente conseguem entender nas suas linhas de beleza a Beleza das linhas, portanto suas parcerias seriam mais certeiras, fiéis e duradouras.
Podemos teorizar o universo sem ao menos o tê-lo em mãos. Não podemos subjugar a beleza alheia, pois somos tão desbelos quanto capazes de compreender que o universo cabe aqui, neste Belo ponto final.
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beleza,
belo,
difereça,
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ensaio,
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pseudo-filosofia,
pseudofilosofia
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